Acende-se a luz.
A roupa voa.
O chão é frio.
A companhia é boa.
Não chega.
Escapa-me pelo olho despido,
Um gesto gelado e encolhido,
Fugido.
Mais cedo ou mais tarde,
Agora,
O pensamento vai luzir e acompanhar.
Nada é em vão.
O mundo respira,
Eu também.
Não te esqueças,
Ele olha por ti e por mim.
Até ao momento fala e brinca,
O mundo respira,
Nada de ruim...
Cresce a luz da manhã,
O cobertor toma asas e sai,
Para mim tudo é bonito e alcançável.
Mas não.
O mundo respira e vive,
Também cai.
Eu continuo aqui.
Persisto e assisto,
Nem que morra,
Desisto.
Igor Silva, 9 de Setembro de 2011
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